Há alguns dias, fui numa pizzaria com um grupo de amigos. Entre os bons momentos de saborear uma pizza, duas moças que estavam na mesa, filhas de amigos, começaram a conversar sobre injeção. A discussão chegou num ponto interessante, embora ninguém tenha concluído nada e logo mudarem de assunto. Foi mais ou menos assim (nomes fictícios):
– Eu morro de medo de injeção, principalmente da agulha! – disse Luciana, que está noiva e casa em breve.
– Mas de qualquer jeito, se você quer ter filhos, quando estiver grávida vai ter que fazer exame de sangue – afirmou Bruna, que está se preparando para ser médica.
– Claro que não! Eu posso não fazer. Por que eu deveria fazer?
– Para ver o andamento da saúde do bebê, a taxa de plaquetas, a imunidade e outras coisas; pra que com o acompanhamento ele possa nascer saudável.
– Ué, mas antigamente ninguém fazia exame de sangue e os bebês nasciam saudáveis.
Silêncio. Muda o assunto.
Depois que parei pra pensar nesse diálogo, fiquei intrigado. È verdade: a ciência é útil, é boa, é favorável ao ser humano; o progresso científico é bom. Mas fica a questão para pensarmos: será que é necessário?
E antes que a pergunta vire pizza, esclareço que é só um questionamento, não uma posição, ok?
Um grande abraço,
Jorge.
Por Carlos